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Mostrando postagens de janeiro, 2024

Feira Municipal

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Em defesa do Brasil e de Lula  Estivemos na feira municipal panfletando e conversando com as pessoas.  A esperança esta na caminhada

Couro Duro

As histórias do João Vaz transitam do mundo real ao um mundo paralelo que talvez tenha construído como uma espécie de auto defesa. Seu semblante demonstrava uma  dureza que muitas vezes nas curvas da vida encontrou. Perdas que teve, derrotas fortes que enfrentou, nas rugas do seu rosto poucas vezes podíamos ver alguma lágrima escorrer. Mas a vida, ela é assim, se você não tiver uma couraça, um casco como de tatu, talvez as cacetadas do tempo podem de derrubar. Fantasias ou verdades, o fato é que o João aprendeu a sobreviver neste mundo, até na hora da sua partida resolveu que não batalharia mais, foi embora como sempre foi quando viajava de caminhão. Ser testemunha de suas histórias é uma honra, poder viajar nas aventuras que contava era de fato uma aula domquixotiana. Os moinhos de ventos que enfrentou no seu consciente ou subconsciente lhe fizeram uma espécie de herói de si mesmo. Combateu o bom combate, cumpriu sua missão. Saudações companheiro Aldeir Ferraz

Primeiro Onibus

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 Primeiro Ônibus a fazer a linha para Juiz de Fora Fonte: Museu de Rio Pomba  Uma curiosidade: Advinha quem disse que já trabalhou neste ônibus? Nada mais,nada menos que o João Vaz

Ponte Rio Niterói

  E não é que o nosso João Vaz participou da construção da Ponte Rio Niterói? Isso mesmo, nas suas memórias afirmava que transportou muita madeira para a obra. Uma brincadeira que fazíamos com o João era perguntar se levou eucalipto para escorar a ponte. A Ponte Rio Niterói, segundo relatos históricos, foi idealizada na segunda parte do império, mas foi iniciada no governo militar de Costa e Silva, entre 1969 e 1970 e concluída em 1974. O João contava que muita gente morreu ali, até mesmo existem histórias que tem colunas com gente que foi concretada. Também havia um caso de fantasma que começou a aparecer na ponte, uma mulher vestida de branco. Sobre as madeiras para a ponte , que segundo o João transportou até a obra, encontrei com o Senhor Elizeu da região do Caparaó que confirmou sobre as escoras para parte da ponte. São 13km de ponte, sendo 08 km no mar. Essa é mais história com testemunhas do João Vaz.

O Peão e o Deputado

  Domingo de manhã, era hábito assistir a missa na igreja de São Januário, o João Vaz fazia questão de colocar um terno e gravata e sentar na primeira fileira de bancos com os amigos. Após o término da missa, o João corria para a banca de jornal da praça, comprava o jornal O Tempo, e se juntava com os amigos em uma tradicional roda de conversas. Em um certo domingo, saindo com seu terno e gravata vermelha da igreja, após a missa, um carro buzinou pra ele. Era o Vadinho, na época estava exercendo o mandato de deputado federal. Chamou o João para ir na cidade de São Geraldo e logo o velho entrou no carro, claro que correu na banca para pegar o seu jornal. Chegando em São Geraldo, em campo de futebol, o Vadinho desceu de bermuda e chinelo de dedo, logo após o João de terno de gravata. Neste campo , iriam entregar troféu de um campeonato e assim que terminou o jogo, um dos organizadores foi em direção ao João perguntando: - Você que é o deputado? O João logo retrucou e apontando para o...

Uma meiga senhora

Partimos para Guidoval , dia de encontrar os amigos daquelas bandas. João Vaz e eu seguimos nossas visitas, era dia de feira na cidade e lá estava o Hermínio com sua banca montada, cheia de produção da roça, detalhe, produtos sem venenos. Conversa daqui, conversa dali e acabei fazendo minha feira lá para casa. Levei verduras, frutas, legumes e uma galinha caipira ( já estava morta e limpa). No caminho de volta para Ubá, conversando com o João, já imaginava a galinha caipira com o quiabo que comprei. Já quase perto de Ubá, ainda na estrada, avistamos uma pobre senhora no acostamento pedindo carona. O João logo sugeriu para que oferecessemos carona, então , encostei o carro logo adiante e aquela senhora apertou os passos em direção ao nosso.  Aquela meiga senhora sentou no banco de trás do carro, com uma sacola na mão, onde havia deixando minha quitanda. Chegando no bairro Ponte Preta ela pediu para descer, parei o carro e nos despedimos dela. Seguimos caminho até em casa e lá c...

Se meu Fusca falasse

  Já podia ver de longe ele chegando, devagar mais chegava. O Fusca amarelo desbotado durante muito tempo foi pau para toda obra. O João não descolava dele, já ganhei muita carona e rodamos para tudo quanto é banda. Esse Fusca era ensinado, pois se o João passasse da conta na bebida, não tinha erro, o quatros rodas sabia o caminho de casa. Reuniões, visitas, passeios, estava lá firme e forte. Tinha pouca manutenção, mas se tivesse algo , o João já corria com ele para oficina do Toli. Se esse Fusca falasse!?

Bloco de Carnaval

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E nessa trajetória de vida, como diz o Sereno, que pode ser comparada com o filme Forrest Gun em também ao filme O Grande Peixe, João Vaz também recebeu a homenagem dos amigos que criaram o Bloco Testemunhas de João Vaz. Isso aconteceu no Carnaval de  2013. Você que perdeu as eleições de 2012, vc que teve seu time rebaixado para segunda divisão ou tá amarrado e não consegue nada, entre no bloco das Testemunhas de João Vaz e adquira já o seu abadá. Adquirindo o abadá vc ganhará o abraço do João lá na Praça Guido tomando banho de fonte, com isso sua sorte vai mudar. Para participar faça contato com Angela Pérola Negra e garanta seu futuro, contamos com vc em Fevereiro! SUGESTÃO DE TABELA DE PREÇO DO BLOCO CAMISETA  15,OO CAMISETA MAIS ABRAÇO DO JOÃO  25,00 CAMISETA MAIS ABRAÇO DO JOÃO E BANHO NA FONTE   35,00 CAMISETA MAIS ABRAÇO DO JOÃO, BANHO NA FONTE E 04 LATINHA DE CERVEJA  40,00 Já estamos anotando o nome dos irmãos e irmãs que irão adquirir  o...

Colheita de Cafe

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  Ubá  já passou por alguns ciclos econômicos de lavouras como o fumo e o café. No caso da café, encontramos lavouras apenas nas cidades vizinhas, principalmente para os lados de Divinésia. Agora para o João, tudo era possível e não que o cidadão colhia café na Praça Guido. Essa história tem algumas testemunhas, era a esquipe da Empresa Municipal de Habilitação, EMUHBES, que tinha sua sede atrás da estação ferroviária. Todas as manhãs nos encontrávamos ali, eu , o João, a Carminha, era nossa base de apoio para as atividades de defesa civil. Ao lado do prédio antigo da ferrovia , o Control, tem uma pracinha e o João sempre estava ali jogando água nas plantas. Uma planta, em especial, ele cuidava com mais carinho, era um pé de café. Tirava as folhas secas, chegava esterco, combatia as pragas, enfim zelo de agricultor. Sempre falávamos para o João que ali não iria dar frutos, mas logo se vangloriava dizendo ter sido plantador de café, mais uma.  O tempo foi passando e não é ...