Uma meiga senhora
Partimos para Guidoval , dia de encontrar os amigos daquelas bandas.
João Vaz e eu seguimos nossas visitas, era dia de feira na cidade e lá estava o Hermínio com sua banca montada, cheia de produção da roça, detalhe, produtos sem venenos.
Conversa daqui, conversa dali e acabei fazendo minha feira lá para casa.
Levei verduras, frutas, legumes e uma galinha caipira ( já estava morta e limpa).
No caminho de volta para Ubá, conversando com o João, já imaginava a galinha caipira com o quiabo que comprei.
Já quase perto de Ubá, ainda na estrada, avistamos uma pobre senhora no acostamento pedindo carona.
O João logo sugeriu para que oferecessemos carona, então , encostei o carro logo adiante e aquela senhora apertou os passos em direção ao nosso.
Aquela meiga senhora sentou no banco de trás do carro, com uma sacola na mão, onde havia deixando minha quitanda.
Chegando no bairro Ponte Preta ela pediu para descer, parei o carro e nos despedimos dela.
Seguimos caminho até em casa e lá chegando verifiquei que as minhas sacolas haviam desaparecido.
Logo eu e o João Vaz demos contas que fomos roubados por uma meiga senhorinha.
Restou apenas o desejo da galinha com quiabo, pois quem matou a vontade de comer foi a caroneira.
Comentários
Postar um comentário